sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Vento noturno


Poema de Ivo Pestalozzi


O vento noturno agoniza
Preces indecifráveis.
Que ecoam na cúpula de meu quintal.
Onde as fiéis folhas
Reverenciam e aceitam tais orações.
E teus cabelos revoltos,
Dançam, com tanta suavidade
Que parecem acariciados,
Pelas canções, tanto quanto indecifráveis,
Da brisa da manhã.


Pintura de Juliana Hoffmann
Pintura incidental de Juliana Hoffmann



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