sexta-feira, 30 de agosto de 2013

LI TAI PO

Da Redação




Bebendo sozinho com a Lua

De um pote de vinho entre as flores,
bebo solitário. Ninguém me acompanha...
Até que, erguendo minha taça, pedi à lua brilhante
para trazer-me minha sombra e para que fizéssemos três.
Ai de mim, a lua era incapaz de beber
e minha sombra me acompanhava despreocupada;
mas ainda por um momento tive dois amigos
para me alegrarem já no fim da primavera...
Cantei. A lua me encorajava.
Dancei. Minha sombra espojava-se no chão.
Tanto quanto me lembro fomos bons companheiros.
E depois fiquei bêbado e nos perdemos um do outro.
... A boa vontade deverá ser sempre mantida?
Fiquei olhando a longa estrada do Rio das Estrelas.



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